CNT: Problemas na coluna afetam mais caminhoneiros
CNT: Problemas na coluna afetam mais caminhoneiros
A coluna exige maior atenção dos motoristas profissionais. É o que alerta pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), sobre o perfil do caminhoneiro e que sonda questões ligadas à qualidade de vida e à saúde dos trabalhadores das estradas. Levantamento aponta que pelos menos 16% dos respondentes já fizeram tratamento médico por conta de dores nas costas. Em seguida, aparecem problemas como pressão alta (11%); e problemas de visão (8%).
A fisioterapeuta do SEST SENAT, Francieli Lodi, explica que muitas vezes o problema decorre da má postura, agravado pelas longas horas na direção e falta de atividade física. Alguns cuidados, afirma a especialista, podem ser tomados para evitar dores ou o surgimento de danos à coluna. “É preciso fazer alongamentos e ter muito cuidado com a postura. Manter as costas bem encostadas no banco, de modo que forme um ângulo de 90 graus. E os braços, ao volante, devem ficar levemente flexionados”, ressalta.
Atendimento nas estradas
Em parceira com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o SEST SENAT realiza a primeira etapa do ano do Projeto Comandos de Saúde nas Rodovias. São realizados atendimentos gratuitos a motoristas profissionais que trafegam pelas estradas federais. O foco será com a coluna nesta edição.
O atendimento consiste em exames rápidos e são uma chance para os profissionais avaliarem as condições de saúde sem precisar sair da rota ou parar o transporte. Os profissionais também recebem orientações para cuidar da saúde.
Desde 2006, quando teve início programa, o Comando da Saúde constatou que, dos caminhoneiros atendidos, 41% estavam acima do peso; 36% sofriam de obesidade; 23% eram hipertensos; 21% estavam com frequência cardíaca alterada; 15% tinham algum quadro de hiperglicemia; 3%, diabetes. Outros 5% sofriam algum problema auditivo; e 3%, ofuscamento na visão.
Fonte: Radar Nacional
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