Mitos e verdades na direção de um veículo
Mitos e verdades na direção de um veículo
As estatísticas oficiais demostram que a cada ano mais de 650 mil pessoas são vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. Dentre elas, aproximadamente 50 mil são vítimas fatais. Dos sobreviventes, em média 26 mil adquirem algum tipo de lesão permanente.
Todos nós utilizamos o trânsito diariamente, seja como passageiros, pedestres ou condutores. Somos responsáveis pelo bem estar desse meio social. Muitos, porém, não têm consciência dessa responsabilidade e negligenciam cuidados se expondo e expondo os demais a riscos desnecessários.
Por esse motivo, o Portal do Trânsito esclarece alguns mitos e verdades sobre segurança na direção do veículo.
É possível enganar o bafômetro.
MITO Não é possível burlar o bafômetro usando nenhuma solução caseira divulgada na internet. E, além disso, mesmo que houvesse alguma possibilidade de interferir na medição do bafômetro, os reflexos e reações do motorista alcoolizado continuariam lentos da mesma maneira, além de outros sintomas como falta de concentração, diminuição ou perda do espírito crítico, baixa qualidade de julgamento e diminuição da coordenação motora. Conduzir sob efeito de bebida alcoólica, conforme a legislação em vigor é um ato criminoso e que pode colocar a vida de muitas pessoas em risco.
Medicamentos podem afetar o modo de dirigir.
VERDADE A ingestão inadequada de medicamentos, em excesso ou combinada com outras substâncias altera o comportamento do condutor. Alguns medicamentos usados comumente pelas pessoas provocam efeitos colaterais perigosos, como alterações sensoriais, tonturas, sonolência, alterações de comportamento, etc. No trânsito, esses efeitos podem levar o condutor a causar acidentes. Por esse motivo, é importante ler atentamente a bula, prestando atenção aos possíveis efeitos e reações provocadas pelo medicamento em uso.
Não precisa usar cinto de segurança no banco de trás.
MITO É um grave erro pensar que os ocupantes do banco de trás não precisam usar cintos de segurança, pois em caso de acidentes, eles são arremessados violentamente contra os bancos dianteiros, por sobre os ocupantes do banco da frente e contra o para-brisa. O cinto de segurança deve ser usado por todas as pessoas que estão no veículo. Se algum passageiro estiver sem cinto, o motorista será responsabilizado.
Utilizar o celular no modo viva-voz ou bluetooth elimina os riscos de distração.
MITO Em um texto do especialista Celso Mariano, ele explica que de acordo com Marshall McLuhan, o telefone é o “meio frio” por excelência (quanto mais frio, mais exige de nossas mentes): não há mente que mantenha uma conversa ao telefone sem dedicar grande atenção. Compromete, inclusive, uma parte da capacidade de processamento visual: é que para sustentar o diálogo, nossa mente precisa “visualizar” o interlocutor. Isso não acontece quando ouvimos rádio ou conversamos com o passageiro. O primeiro por não haver diálogo, e o segundo porque basta um olhada e a necessidade visual já estará atendida. Por essas e outras é, mesmo no viva-voz, falar ao celular é perigoso e pode ser a causa de graves acidentes.
O comportamento dos passageiros pode afetar a segurança no trânsito.
VERDADE Os passageiros podem se tornar uma condição adversa ao condutor. Por exemplo, barulho, desordem ou brigas, pessoas passando mal, excesso de passageiros, todas essas situações podem levar o condutor a se distrair e cometer erros no trânsito. Por isso é importante sempre manter a calma e a tranquilidade dentro do veículo.
Em caso de neblina, devo trafegar com o pisca-alerta ligado.
MITO O pisca-alerta não deve ser usado com o veículo em movimento, exceto em situações de emergência. Conduzir sob neblina exige muito cuidado e experiência. Nesses casos devemos manter o farol baixo aceso, não usar luz alta (pois piora a visibilidade), parar somente em pistas com acostamento ou em locais seguros.
Dirigir perto demais do veículo da frente é perigoso.
VERDADE. Todo condutor deve manter uma distância de segurança do veículo que trafega a sua frente. Esse espaço deve ser suficiente para a realização de manobras em caso de necessidade.
Fonte: Portal do Trânsito
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