Pneus sem etiqueta do Inmetro serão vendidos até 2018
Pneus sem etiqueta do Inmetro serão vendidos até 2018
Fabricantes de pneus têm até outubro deste ano para adequarem-se ao Programa de Etiquetagem e Pneus, instituído pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para informar ao consumidor com mais transparência o grau de eficiência dos produtos. Mas a venda sem a etiqueta está permitida até abril de 2018.
Até abril de 2017 foi o prazo estipulado para que os fabricantes e importadores desovem para o mercado todos os seus estoques. “Essa é uma medida compulsória para todos os fabricantes e importadores de pneus, uma evolução da obrigatoriedade do selo de qualidade Inmetro. Quem não realizá-la no prazo estabelecido ficará impedido de comercializar os produtos no varejo”, explica Joe Tolezano, engenheiro e coordenador técnico do IQA – Instituto de Qualidade Automotiva.
A medida foi estabelecida pela Portaria nº 544, de 2012, que dispõe sobre os Requisitos para o Programa de Avaliação da Conformidade para Pneus Novos. “Aqueles que ainda não estão trabalhando na transição devem começar o quanto antes. O processo para a obtenção da etiqueta é relativamente longo porque demanda empenho com os ensaios”, alerta.
O IQA ainda recomenda a leitura atenta da Portaria Inmetro nº 365, de 22 de julho de 2015, que adapta e esclarece os critérios do Programa de Avaliação da Conformidade para Pneus Novos. Para mais informações, basta contatar o Instituto por meio do telefone (11) 5091-4545.
Etiquetas
As etiquetas ajudarão o consumidor a escolher o pneu adequado à sua necessidade e a comparar os produtos. A classificação de A a G será para pneus com resistência ao rolamento e aderência ao piso molhado. O ruído será representando em decibéis. “Assim, o pneu com resistência ao rolamento mais baixa possível será o de letra A, a melhor classificação quanto à aderência do pneu em pavimento molhado também é a letra A, e o ruído será apresentado por um número em decibéis e quanto menor for o número, mais silencioso é o pneu”, explica Gerson Burin, coordenador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi).
Burin esclarece que pneus com maior resistência (letra G) consumirão mais combustíveis. “A resistência ao rolamento está relacionada à eficiência energética e ao consumo de combustível de veículos. Quanto maior for a resistência à rolagem, maior será o consumo do combustível em função das deformações do pneu durante a rolagem. Quanto menor for a resistência à rolagem (classificação A), menor será o consumo de combustível em função das deformações do pneu durante a rolagem”, finaliza.
Fonte: Radar Nacional
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