Saiba quando é possível retocar a pintura
Saiba quando é possível retocar a pintura
Mesmo arranhões profundos podem ser retocados, mas há locais na carroceria em que não é indicado usar essa técnica.
Riscos e ralados são comuns e acontecem com certa frequência, por mais cuidadoso que você seja com o seu veículo. Às vezes, você só percebe horas ou dias depois. Mas nem todo risco na pintura pode ser retocado. Infelizmente, há casos em que o dano é muito profundo e exige que toda a peça seja pintada novamente.
Para ajudar nessa decisão, o Cesvi Brasil divulgou algumas dicas sobre o microrretoque na pintura, uma técnica que permite corrigir pequenas imperfeições sem necessidade de funilaria ou de pintar a peça inteira, economizando tempo e dinheiro no reparo.
Essa solução pode ser aplicada, por exemplo, se o risco for superficial, ou seja, afetar apenas o verniz. Vamos lembrar que a pintura possui diversas camadas, que são: verniz, tinta e primer, nessa ordem. Com riscos superficiais, o dano pode ser removido apenas com polimento.
O Cesvi revela ainda que mesmo riscos intermediários – que atingem a tinta – e profundos – que chegam ao primer ou até à chapa de metal – também têm chances de retoque. Mas, nos riscos profundos, pode ser necessário aplicação de fundo. Também é possível realizar correções se houver perda de brilho por desgaste da camada de verniz.
Onde não fazer retoques
Nem todos os locais da carroceria permitem fazer retoques na pintura. Algumas regiões, em função da localização ou do tipo de superfície, tornam esse reparo inviável. Não é recomendado fazer retoques, por exemplo, no capô, no teto e na tampa do porta-malas.
De acordo com o Cesvi, devido à grrade dimensão e não havendo região de limitação para a pintura, essas áreas não devem ser subetidas à técnica do microrretoque, mas sim à repintura convencional.
Em outros locais como dianteira, lateral, traseira e retrovisores, o Cesvi indica apenas retoques nas extremidades das peças. Para-choques e a parte de baixo das portas seriam os únicos locais sem restrição.
Ainda assim, a entidade lembra que cada modelo possui peças com geometria diferentes, cabendo então a um profissional avaliar a viabilidade mesmo em regiões consideradas não recomendadas.
Fonte: ICarros
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